Foi feita a Assembléia Geral da ESEFFEGO no turno matutiro primeiramente e lá deliberou-se que todas as propostas aprovadas seriam encaminhadas para a Assembléia do turno vespertino e que seriam sistematizadas no sábado, dia 26/09/09.
As estudantes do 5 período de Educação Física vespertino, Ana Paula e Naiá fizeram a relatoria que segue logo abaixo.
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ASSEMBLÉIA GERAL DA ESEFFEGO
25 de agosto de 2009.
Horário: 15:00h Local: Ginásio I da Eseffego.
RELATORIA
Informes: Com o objetivo de dinamizar as discussões, cada pessoa terá concedida a palavra por três minutos, através da inscrição realizada à priori.
Considerações acerca da Assembléia do turno matutino: foi deliberada a paralisação de estudantes e de todos os funcionários, e aí incluem-se todas as atividades. Foi decidido que no sábado, dia 26, ambos os turnos se unam e tomem decisões conjuntas acerca de todas as propostas aprovadas.
Aprovado no período matutino:
· Distribuir panfletos nas escolas públicas, divulgar a situação da UEG pela internet, através de blogs e sites de relacionamentos, etc.
· Paulo ventura: sugeriu que se estabelecesse uma comissão de ética para decidir a condição dos estágios, para que nenhuma decisão seja tomada precipitadamente.
· Durante a semana de paralisação, serão realizadas listas de chamadas para obter o controle do movimento.
· Haverá mesas de debate ao longo da paralisação.
· Fazer um pedágio para a arrecadação de dinheiro para suprir os custos do movimento.
Renato Espada (professor e coordenador da Fisioterapia): Relata sobre reuniões que tendem a acontecer e outras que já aconteceram com o objetivo de organizar as atividades a serem realizadas para que haja o fortalecimento do movimento. “Estamos aqui movidos pelo sentimento de amor pela Eseffego e por estarmos buscando por condições melhores para a nossa Universidade.” Pede para que toda a discussão seja pautada através do respeito mútuo entre todas as partes. “Sinto falta de muitos professores que poderiam estar aqui”.
Ruy Guilherme (professor da EF): Questiona sobre qual é a amplitude desta mobilização, já que esteve em Anápolis e não percebeu nenhuma iniciativa por parte dos alunos daquela unidade.
Fernanda (aluna da EF e representante do CA): Explica como está sendo organizada a marcha de Anápolis para Goiânia, colocando em pauta as discussões realizadas no fórum de discussão da UEG (ueg levada a sério). Até o presente momento, há 7 unidades cientes (“oficialmente”) do movimento.
Renan (aluno do 8º período): Repudia o ato feito no dia 24, dizendo que assemelhou-se mais a um ato de vandalismo do que qualquer outra coisa. Afirma sempre apoiar a greve, porém, isso não pode fazer com que a Universidade “regrida” ainda mais. Coloca alguns aspectos sobre a situação do estágio, dizendo que é muito difícil conseguir um estágio e que não convém parar o estágio e justifica sua posição devido à importância social do mesmo.
Giselle (aluna da fisioterapia e representante do CA de fisio). A greve é válida e é importante lugar por os nossos objetivos, mas que é preciso pensar melhor as atitudes tomadas. O movimento só ganha força com todos os alunos participando ativamente. Afirma que o estágio é um patrimônio da Universidade. Teme o fato de que a UEG perca o ‘pouco’ que já construiu e adquiriu ao longo do tempo.
Fernanda (aluna da EF e representante do CA): Justifica que tudo o que aconteceu no ato do dia 24 foi muito bem pensado e organizado, e tudo foi medido.
Mariana (aluna da fisio): “Fogo é um perigo”. Afirma que os alunos do estágio não foram avisados sobre a assembléia de ontem e faz um convite a todos os alunos a visitarem a situação dos pacientes dos estudantes de Fisioterapia. Os campos de fisioterapia são pequenos e a cada dia estão mais concorridos e por isso, é preciso que os alunos pensem sobre o que está sendo feito com o estágio.
Renato: Explica como é estabelecido o processo de aprovação dos estágios, o processo de contratos, etc. Afirma que quando se deixa de atender um paciente, é possível que a situação do mesmo se agrave, pode ser que o tratamento ‘regrida’. Salienta sobre a preocupação com a perda dos campos. “A construção” deve ser coletiva. É preciso entender os problemas ‘legal’ e ‘ético’ que perpassam sobre o Estágio.
Fernando (aluno da EF): A nossa atitude de ontem foi um ato de socorro. Não se perderá o campo de trabalho ‘agora’, mas pode-se perder para sempre.
Giselle (aluna da fisio): “Estágio não é questão de negociação”.Fala que é necessário a organização de pessoas para a construção do dossiê. “Estamos discutindo muito e decidindo pouco. Temos que lutar imediatamente. Propõe que se faça uma comissão para a preparação do dossiê.
Renata (aluna da fisio): “O fogo foi válido, foi organizado, teve repercussão na mídia.” Propõe que todos os alunos venham caracterizados de acordo com as suas respectivas profissões. Pede à Juliana, integrante do CA de Fisioterapia que mostre aos alunos o contrato, para que sejam esclarecidas essas discussões acerca do estágio. Propõe que em vez de parar o estágio, que os alunos atendam os pacientes e expliquem a eles a situação da UEG, para que eles também sejam mobilizados e defendam a nossa causa.
Renato Espada (professor e coordenador da Fisioterapia): Esclarece sobre o termo “educador físico” utilizado pela Renata, afirmando que os alunos da Educação Física serão professores de educação física, e não ‘educadores físicos’.
Fernanda (aluna da EF e representante do CA): Lembra a todos os presentes que o que foi decidido no dia 24 era que fôssemos ao estágio e fizéssemos algumas atividades que conscientizassem os pacientes ou alunos sobre a situação da Ueg, e não que simplesmente PARÁSSEMOS ou ABANDONÁSSEMOS o mesmo. Pede para que cessem as discussões sobre o ESTÁGIO e sejam encaminhadas propostas.
Paulo Ventura: Afirma que graças aos movimentos sociais anteriores que nós, alunos, estamos aqui. Segundo ele, não estamos em GREVE, este movimento trata-se de uma PARALISAÇÃO. Não devemos parar com os projetos de extensão, pois não devemos colocar a sociedade contra nós, mas sim, a favor. Propõe a criação de uma comissão de ética, que será responsabilizada por decidir quais as atividades que deverão parar ou não. Precisamos de todos os alunos, pacientes, pais de alunos, idosos, todos para nos ajudar. Parabeniza aos alunos da tarde pelo movimento de ontem. Termina a fala dizendo que “Onde tem fogo, a imprensa vai atrás.”
Mayara (aluna da EF): Estamos em luta pela UEG, e não lutando pelo curso (se é EF ou Fisioterapia).
Marcelo (professor da fisio): Esclarece sobre algumas atividades administrativas relacionadas ao estágio. Propõe que sejam feitas dentro dos estágios grandes mobilizações, da forma que for, para que a comunidade da UEG ganhe forças para que o governo olhe para nós como deve olhar. Propõe que os professores se reúnam nas salas durante o período de aula, que façam chamada, e que utilizem o tempo que seria destinado às aulas, para construir faixas, cartazes, instrumentos de luta. “Nós somos uma instituição que tem valor e o governo necessita dela”.
José Adriano (aluno da EF): Relembra a greve de 2007, afirmando que naquele momento, não houve discussões acerca de estágio. “Estamos perdendo tempo discutindo questões pessoais que não contribuirão para o nosso movimento”. Convida aos alunos que não estiveram no movimento ontem para que leiam os jornais de ontem e entendam que o nosso movimento não foi um ‘ato de vandalismo’.
Paulo Ventura: Propõe que encaminhemos as deliberações estabelecidas no período matutino. Precisamos nos organizar para que os movimentos dos próximos dias sejam tão ou melhor organizados do que
Bruna (aluna da fisio): Afirma que ato de vandalismo é a destruição de algo público. E a única coisa pública que está sendo destruída é a NOSSA UNIVERSIDADE. Propõe que façamos um movimento até a praça cívica, todos de preto, demonstrando que todos nós estamos em luto por uma Universidade que se encontra MORTA.
Fernanda (aluna da EF e representante do CA): Relata as propostas do período matutino.
· Mesa de debates
· Todos os alunos virem de pijama na segunda-feira.
· Panfletagem nas escolas de Ensino médio
· Busca pelas mídias
· Pedágio.
Renato: Afirma que as debilerações sobre o estágio sejam feitas pelos respectivos cursos, pois cabe a cada um a tomada de posição sobre a importância de seus estágios. A greve pode vir a ser fundamental a partir das decisões tomadas no dia 10. “Estágio não se põe em mesa de negociação”.
Fernanda(aluna da EF e representante do CA): Afirma que, oficialmente, toda Assembléia de Estudantes tem o poder de deliberar qualquer decisão. Afirma que o professor Renato está segregando a classe, contribuindo para que se aumentem as rixas entre a Educação Física e a Fisioterapia.
Juliana (CA da fisio): Não seria o momento de deliberar nada em relação ao Estágio, pois esta é uma questão advinda do medo dos alunos de perder o seu estágio, medo este colocado dentro de sala de aula por afirmações distorcidas.
Renato: Esclarece que não está desmerecendo a decisão dos estudantes, apóia as nossas decisões. Questiona o fato de que a decisão deveria ter sido tomada no dia de hoje. Pede para que encerrem-se as discussões acerca dos Estágios. Afirma que está defendendo um grupo que não quer parar as atividades do estágio.
Daniel (aluno da EF): Afirma que quando decide-se que não iremos para a aula, é preciso que respeitemos esta decisão e não virmos, independente da posição dos professores. É necessário prezar pela unidade entre os cursos. Propõe que a biblioteca, a limpeza e todos os demais setores da Eseffego, parem suas atividades.
Aline (aluna da Fisio): Propõe que mandemos e-mails à mídia nacional, mais especificamente, ao quadro PROTESTE JÁ do programa CQC, da Band para que consigamos chamar mais a atenção do governo.
Angélica (aluna da EF): Propõe que nos reunamos (em grande quantidade) e nos organizemos em frente à sede da rede Anhanguera com cartazes e faixas, para que causemos mais impacto.
DELIBERAÇÃO DE PROPOSTAS:
· Dossiê: Proposta aprovada por unanimidade.
· Paralisação ativa em todos os lugares, colocando tudo o que foi produzido nos muros da eseffego: Proposta aprovada por unanimidade.
· Marcha em direção à praça cívica, todos de preto: Proposta aprovada por contraste visual.
· Realização de uma mesa para esclarecimentos de questões burocráticas, jurídicas e legais sobre a situação da UEG: Proposta aprovada.
· Um dia de panfletagem nos colégios de Ensino médio e no Eixo Anhanguera: Proposta aprovada por contraste visual.
· Manifestação de pijama: Proposta SUPRIMIDA por contraste visual.
· Entrar em contato com o programa CQC, rádios e programas de televisão: Proposta aprovada por unanimidade.
· Irmos para a sede da TV Anhanguera: Proposta SUPRIMIDA.
· Se entrarmos em greve, só sairemos dela caso o concurso público seja aprovado e que haja paridade eleitoral. Proposta aprovada.
· Que haja paralisação GERAL (todas as atividades). Proposta aprovada por contraste visual.